Virginia Fonseca ou por momentos de tensão na última quarta-feira (27): durante uma viagem de Goiânia para São Paulo, a influenciadora e sua equipe se assustaram ao ver o avião arremeter. Eles estavam à bordo do jatinho particular da esposa de Zé Felipe, avaliado em R$ 17 milhões.
Ela compartilhou como foi a experiência em suas redes sociais. “Avião arremeteu e aqui não a nem Wi-Fi, tá">
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Mas afinal, o que faz um avião arremeter? É uma manobra perigosa? Faz sentido temer?
Por que aviões arremetem?
A prática de avião arremeter ocorre quando o piloto decide interromper o pouso para garantir a segurança da aeronave e dos ageiros. Isso pode acontecer por diversos motivos, como condições meteorológicas adversas, ventos cruzados, pista molhada ou até mesmo obstáculos no local de pouso.
Operadores do controle de tráfego aéreo, que monitoram, coordenam e guiam aeronaves durante todo o percurso, também podem indicar a manobra. Neste caso, a causa mais comum é a necessidade de manter a pista livre, a fim de evitar colisões entre os aviões.
Outro fator comum é o controle técnico da aeronave: se a velocidade, altitude ou ângulo de descida estiverem fora do padrão para um pouso seguro, o piloto pode optar por arremeter. A decisão é preventiva e faz parte do protocolo de segurança, sendo amplamente treinada pelos pilotos.
Durante workshop da Gol, o então gerente-executivo de segurança operacional da companhia, Dan Guzzo, falou sobre a arremetida: “Quando estamos no carro e começa a chover, devido às condições de visibilidade, nós diminuímos a velocidade. No avião, porém, não é possível fazer isso. Se os pilotos não enxergam a pista dentro do que chamamos de ‘altitude de decisão’, o pouso é descontinuado”.
A arremetida é perigosa?
Embora o avião arremeter seja uma causa comum de desconforto e até medo, especialistas em aviação garantem que a arremetida é uma manobra segura. Os pilotos am por treinamentos frequentes para lidar com situações desse tipo, incluindo simulações específicas.
Desta forma, a decisão de arremeter é tomada de maneira ágil e eficiente. Além disso, voos comerciais são planejados para comportar manobras como essa, com combustível suficiente para aguardar condições ideais de pouso ou até mesmo alternar para outro aeroporto, se necessário.
Assim, o maior impacto para os ageiros costuma ser o atraso no horário de chegada, sem comprometimento da segurança. Isso significa que o conhecimento dos ageiros é fundamental, ajudando a reduzir o medo de ar pela experiência.
Guilherme Giagio é jornalista de formação e curioso de carteirinha. Em AnaMaria, escreve principalmente sobre Bem-estar e Saúde, Pets e Casa & Decor, além de contribuições em outras editorias. É apaixonado por esportes, viagens e por sua família.